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Doença Celíaca: Conheça a intolerância ao glúten.

Você provavelmente já ouviu falar sobre pessoas que estão fazendo dietas livres de glúten, seja por intolerância a essa proteína, seja pela busca por uma alimentação mais saudável. Mas você já parou para se perguntar as consequências dessa doença no nosso organismo?

A doença celíaca é uma reação do sistema imunológico ao glúten, proteína presente no trigo, no centeio e na cevada. Quando em contato com essa substância, o organismo reage através de vários sintomas de grave intensidade como inflamações, dores abdominais fortes e diarreia frequente. Essa intolerância é permanente, sendo necessário readequar completamente a alimentação da pessoa para que os sintomas desapareçam.

Esses sintomas aparecem já na primeira alimentação do bebê com alimentos que contenham glúten, dentre os quais é possível observar:

• Diarreia frequente, de 3 a 4 vezes ao dia, com grande volume de fezes;
• Vômito persistente;
• Irritabilidade;
• Perda do apetite;
• Emagrecimento sem causa aparente;
• Dor abdominal;
• Abdômen inchado;
• Palidez;
• Anemia ferropriva;
• Diminuição da massa muscular.

Contudo, há também casos em que a pessoa não apresenta nenhum desses sintomas e a doença só pode ser diagnosticada após a ocorrência de outros sintomas ainda mais graves, como baixa estatura, anemia refratária, artralgia, prisão de ventre crônica, osteoporose e esterilidade.

Mas o que causa a doença celíaca?

As causas da intolerância ao glúten podem ser genéticas ou devido à permeabilidade intestinal alterada. Para identificar a doença, alguns exames são indicados:

• Exame de fezes – testa Van der Kammer
• Exame de urina – teste D-xilose
• Teste sorológico – exame de sangue Antigliadina, endomísio e transglutaminases;
• Biópsia intestinal.

Esses exames auxiliam o médico a diagnosticar a intolerância ao glúten e também a indicação de uma dieta específica temporária para avaliar se há diminuição dos sintomas.

Tratamento

O tratamento para a intolerância ao glúten é simples de entender, porém requer muita atenção e cuidado com a alimentação do paciente e consiste em retirar todos os alimentos que contenham a proteína da dieta, podendo substituí-los por milho, farinha de milho, fubá, amido de milho, batata, fécula de batata, mandioca, farinha de mandioca e polvilho, dentre outros.

Dieta celíaca

A dieta para quem possui a doença celíaca já foi um grande tabu. Pães, bolos, massas, cervejas, pizzas, salgados, dentre outros alimentos tão comuns eram estritamente proibidos para essas pessoas, e de fato continuam sendo, caso sejam à base de trigo ou cevada, por exemplo. Contudo, a indústria alimentícia tem reconhecido a necessidade de desenvolver esses mesmos alimentos, mas com diferentes (e livres de glúten) ingredientes, tornando aos poucos a alimentação dessas pessoas menos restrita e super saborosa.
Vale ressaltar que todos os produtos alimentícios devem ter em sua embalagem a informação sobre a presença ou não de glúten em suas composições.

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