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Depressão e ansiedade: ambas as doenças emocionais podem ser completamente incapacitantes.

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Mesmo com o aumento considerável da quantidade de pessoas diagnosticadas com doenças mentais e emocionais, ainda há muito preconceito sobre o assunto. Para muitos, essas enfermidades de sintomas subjetivos e variáveis são apenas um sinal de fraqueza e, ainda pior, motivo para tratamento pejorativo.

“As pessoas, de uma maneira geral, têm dificuldade em assumir que os seus sintomas podem ser decorrentes de ansiedade e depressão, uma vez que não reconhecem facilmente que estejam ansiosas ou deprimidas e tentam buscar explicações físicas para os seus sintomas. De fato, muitos dos sintomas da ansiedade e da depressão são físicos, tais como: palpitações, dores torácicas, dores de cabeça, dores musculares, dores lombares, fraqueza e astenia, e isso torna o diagnóstico correto confuso”, esclarece o Dr. Henrique Grunspun, clínico geral do Hospital Albert Einstein.

A ansiedade é um quadro de irritabilidade, apreensão e hipervigilância que apresenta também sintomas físicos como fadiga, sudorese, taquicardia, dores no corpo e de cabeça. É caracterizada principalmente por uma forte aflição do paciente, independente dos reais acontecimentos. “É comum que a pessoa sinta medo frente a situações de perigo real, apreensão em situações desconhecidas e ameaçadoras, e angústia em situações de insegurança. Porém, se a pessoa tem crises de pânico sem motivo, passa o tempo todo com a sensação de que alguma coisa de muito ruim está prestes a acontecer, fica revivendo mentalmente um evento traumático ou então tem medo exagerado de lugares abertos ou fechados, assim por diante, daí então podemos considerar uma doença”, explica o especialista.

Já a depressão é classificada como um distúrbio de humor com sintomas característicos, tais como tristeza, desinteresse, diminuição da libido, pensamentos negativos e/ou suicidas e dificuldade para dormir, podendo ainda ter a própria ansiedade como forte sintoma.

A ansiedade e a depressão são distúrbios cada vez mais comuns, que diminuem o rendimento de trabalhadores em diversos níveis. Devido ao preconceito e a dificuldade em reconhecer os sintomas, muitas vezes essas doenças acabam não sendo reconhecidas. “De modo geral, em que existe perda de concentração, perda de memória, indecisão, prejuízo na capacidade de julgamento e assim, mesmo que não haja incapacidade para o trabalho, existe queda de rendimento e de produtividade”, diz o Dr. Grunspun.

Ainda segundo o médico, as empresas deveriam reforçar os programas de checkup de todos os seus colaboradores e apostar em análises que possam diagnosticar essas doenças desde os níveis iniciais até os altos executivos. “Uma pessoa com surto depressivo agudo, tratada adequadamente, tem mais de 80% de chance de sair da depressão. Com a ansiedade, depende do tipo de distúrbio que a pessoa sofre, mas salvo nos casos graves de transtorno obsessivo compulsivo, a maioria dos pacientes bem tratados saem dos episódios de ansiedade”, relata.

É preciso ressaltar ainda que a maioria desses distúrbios pode reaparecer com o passar do tempo, sendo necessário um acompanhamento ao longo do tempo para prevenir ou reconhecer novas ocorrências.

Fonte: Hospital Albert Einstein

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